Em execução dos projetos relativos à Lei Aldir Blanc no município, a Prefeitura de Jequié, através Secretaria de Cultura e Turismo, em parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Social, vem ofertando oficinas culturais gratuitas aos assistidos pelos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS), proporcionando novos saberes e aprendizado técnico inicial em violão, teatro, artesanato e capoeira. As oficinas são ministradas pelos proponentes da Lei Aldir Blanc, Lei nº 14.017/2020, que visa auxiliar financeiramente os trabalhadores da cultura, severamente impactados pela pandemia da Covid-19.
As oficinas culturais, que terão durabilidade de quatro meses e público reduzido por conta das medidas sanitárias de prevenção à Covid-19, estão sendo executadas na unidade do Serviço de Convivência do bairro Amaralina, com aulas de teatro tendo público-alvo pessoas com idade a partir de 10 até 18 anos; as oficinas de violão, destinadas a pessoas de qualquer faixa etária, estão sendo ofertadas aos usuários do Serviço de Convivência do Loteamento Água Branca e da comunidade do Pau Ferro, no CRAS do Jequiezinho; no Serviço de Convivência do CRAS do Alto da Bela Vista está sendo realizado o curso de artesanato, destinado a pessoas com idade a partir de 60 anos; no Serviço de Convivência do Cansanção, curso de capoeira, destinado ao público-alvo de 10 a 18 anos; no Serviço de Convivência, do CRAS do Joaquim Romão, está sendo ofertada oficina de violão, às pessoas de qualquer faixa etária; e no Serviço de Convivência, referenciado pelo CRAS do Mandacaru, o curso de teatro, para o público de 10 até 18 anos e o curso de violão, para o público com idade a partir de 12 até os 18 anos.
“As oficinas ofertadas pela Secretaria de Cultura e Turismo estão sendo possibilitadas pela Lei Aldir Blanc, tendo a participação dos trabalhadores da cultura, com diversas linguagens artísticas, e vêm proporcionando aos assistidos pelos CRAS o contato com a arte. Isso é algo que devemos lutar, para que todos tenham acesso a arte, democratizando, assim, o acesso à cultura, porque ela é um direito fundamental para o desenvolvimento do ser humano. Esses assistidos pelos CRAS, geralmente, além das dificuldades sociais e econômicas que enfrentam, têm muita dificuldade ao acesso ao saberes e bens culturais, portanto esta é uma ótima oportunidade para que essas pessoas sejam incluídas no processo do saber e da produção cultural e na iniciação à arte.”, disse o secretário de Cultura e Turismo, Domingos Ailton.